Produção Bibliográfica

A complexidade da inserção do design visual na dinâmica da cultura

31/08/2020

Capítulo de livro

Que o design visual integra a dinâmica cultural não há qualquer dúvida – isto é um fato; não uma questão. E é um fato nem que seja porque ele atua diretamente na alteração dos sentidos atribuídos aos objetos, especialmente naqueles transformados em mercadorias (ou seja, é ferramenta usual para a consecução do fetiche da mercadoria). Ou porque ele contribui para a hegemonia (ou contra ela) por meio de suas próprias formas e pelas formas (e suas propriedades) selecionadas como constitutivas dos projetos (uma dada cor e não outra, uma dada tipografia e não outra), que realimenta (ou não) os sentidos hegemonicamente atribuídos a estas formas. Como exemplo rápido, as formas rosas para as meninas, com sua implicação para as concepções de gênero.

O problema não está na constatação do pertencimento do design visual à cultura, mas no entendimento de como esse pertencimento é socialmente considerado, de como ele se insere na perspectiva hegemônica.
As categorias de classificação apresentadas neste trabalho – produções culturais formalizadas, integrais, específicas etc.  – buscam justamente facilitar este entendimento.

VILLAS-BOAS, André. A complexidade da inserção do design visual na dinâmica da cultura. In: GRIMALDI, Madalena; PIRES, Julie (org.). Arquivos 30. Rio de Janeiro: Rio Books, 2020 (p. 23-33).

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Grupo de pesquisa:
NelGraf – Núcleo de Estudos em Linguagens Gráficas
Categorias:
Campo do Design Design Visual Estudos Culturais Teoria do Design